PONTO DE VISTA: POBREZA, DESIGUALDE E SERVIDÃO: "O Brasil tem um problema gravíssimo de distribuição de renda. De acordo com o índice de Gini, nosso país está entre os mais desiguais do mu..."
Bolsa família não é, e nunca será a solução, mas educação só assim dará oportunidade de emprego e informação dos nossos dirigentes!...Fora Bolsa esmola!
sábado, 13 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Gosto♥ Ruth Cardoso
Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso
* Araraquara, SP. – 19 de Setembro de 1930 d.C
+ São Paulo, SP. 24 de Junho de 2008 d.C
* Araraquara, SP. – 19 de Setembro de 1930 d.C
+ São Paulo, SP. 24 de Junho de 2008 d.C
Antropóloga brasileira, professora da Universidade de São Paulo. Era casada com Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil. Durante o mandato do marido, fundou e presidiu o Comunidade Solidária, atual Comunitas, organização responsável por programas sociais e de voluntariado. Morreu em sua residência, em decorrência de problemas cardíacos, um dia após realizar cateterismo cardíaco e receber alta hospitalar.
Formação acadêmica
Foi doutora em antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e, como docente e pesquisadora, atuou na USP, Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso/Unesco), Universidade do Chile (Santiago do Chile), Maison des Sciences de L’Homme (Paris), Universidade de Berkeley (Califórnia) e Universidade de Columbia (Nova Iorque).
Era membro associado do Centro para Estudos Latino-Americanos da Universidade de Cambridge (Inglaterra) e membro da equipe de pesquisadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap – São Paulo).
Publicou vários livros e trabalhos sobre imigração, movimentos sociais, juventude, meios de comunicação de massa, violência, cidadania e trabalho.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Gosto♥ Carioca irado!!
Ainda bem que nem tudo está perdido!...Gosto de ver que ainda tem carioca com entendimento dos nossos governantes!!!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Desgosto do café brasileiro
Chocolate e café no Brasil: gosto ou desgosto?
Publicado por Glauco
[Post atualizado. 10/abr/2010]
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chocolate de terceira (quinta?) categoria. E caros! (abuso de fabricantes + impostos amargos que o governo enfia em nosso coração como uma faca)
No Brasil, chocolate está cada vez pior. Saudade da minha infância… Até Bis,Sonho de Valsa e Batom eram bons!
Sabe quando você comerá chocolate realmente de primeira categoria? Quandoviajar para o exterior. Aproveite! Compre em qualquer lugar! Chocolates baratos, inclusive! Abuse! Traga vários para o Brasil!
Mesmo quando se trata de produto mais caro, mais “selecionado”, o brasileiro não tem mais acesso ao boooooom chocolate que se vê lá fora. Hoje, o mais próximo, aqui, é a linha Kopenhagen — principalmente o chocolate chamado Língua de Gato. A Cacau Show também oferece uns bons produtos. Ah, comprar chocolate importado? Estranhamente, não é igual. Por que será?…
Você come algum chocolate vendido no Brasil… e gosta? Sinto muito: você pensaque conhece chocolate. Dependendo de sua idade, já comeu chocolate gostoso por aqui, muitos anos atrás. Mas pode ter esquecido o verdadeiro sabor,acostumando-se com o sabor atual. É como a pessoa com boa visão que fica míope no decorrer de alguns anos: como o declínio da visão é gradual, a pessoa sempre pensa que a maneira como enxerga é correta; um dia, quando coloca óculos ou lentes de contato, é um choque, a pessoa redescobre o mundo, percebe quanto enxergava mal.
A situação é irritante. Em países desenvolvidos, o chocolate barato é gostoso. Chega a ser ofensa compará-lo com chocolates vendidos no Brasil. Na Holanda, por exemplo, comprei chocolate COMUM em supermercado, produto de apenas $1,5 euro, e até hoje o sabor marca no meu paladar. Trouxe vários para casa. Um chocolate baratinho em Portugal também humilhou o chocolate vendido no Brasil. Um produto da Nestlé (esqueci o nome, me desculpem) muito vendido no Brasil, meio caro e sem graça, é vendido também na França; comprei em Paris… e nem pude acreditar na enorme diferença. O mesmo produto, mas com caprichos diferentes na produção, no sabor.
Sim, é irritante. Mostra a falta de respeito com que a indústria em geral trata o brasileiro. Parece que dizem: “Ah, pra esse povo aí qualquer coisa serve! A gente capricha pros outros!”. Não nos respeitam mais nem quando se trata de produto mais caro!
Pior: isso não se resume a chocolate. Ahn? Acha exagero meu? OK. Aqui vai mais uma: veja as frutas que compramos em nossos supermercados, depois observe as frutas que os países desenvolvidos compram de nós. Ficará confuso, pensará que não são frutas do mesmo país. Sim, há frutas de boa qualidade por aqui, mas nota-se a diferença nas exportadas. (“Para brasileiros, a qualidade inferior.”)
Olhe bem para mim. Eu sou o café tomado no Brasil. |
Oooooooouuuuuuuuummmmmmmmmmmmmm…
Café é outra tristeza! Mas atenção: aqui eu falo para o “cafeólatra”, como eu — a pessoa que aprecia café, não toma só por tomar, por vício; a pessoa que deseja um café forte e encorpado. Eu simplesmente não encontro, no Brasil, mais nenhum café digno de elogio. Há, no máximo, o café razoável.
“Ah, mas o Brasil é o tradicional produtor e exportador de café! Nós temos o melhor do planeta!” Realmente! Mas não para consumo interno. Se você nunca foi para país desenvolvido, gosta de algum café daqui e me acha agora um exigente chato, sinto dizer que você não sabe o que pensa em relação a café. Você pensa que conhece o verdadeiro bom café. Pode ter tomado um café melhor no passado. Vale aqui o mesmo exemplo do míope.
Mais uma vez, o desrespeito ao brasileiro. Separa-se o melhor grão para envio a outros países. Para nós, pobres brasileiros, o café COMUM… ou o RUIM… ou o HORRÍVEL.
Todo mundo lá fora conhece a fama do Brasil em relação a café. (Aliás, a fama não passa disso: café, samba, carnaval, futebol. Ponto final.) Aprecia-se o grão brasileiro como o melhor. E é mesmo: o Brasil produz o melhor café do planeta. Mas boquinha de brasileiro, em território verde e amarelo, não prova o café delicioso.
Em outros países, entro em várias cafeterias. É uma paixão. Quando falo que sou do Brasil, muitos dizem: “Oh, um brasileiro, alguém que conhece mesmo café! Toma o melhor do mundo!”. Aaaaaah, tá!…
Em Paris, uma pessoa chegou a dizer que tinha inveja (!) de mim, pelo café que eu tomo no meu dia-a-dia. Que francês iludido e desinformado! Ainda tinha conceito inverso: o melhor ficaria no Brasil, em vez de ser exportado. Tadinho do francês!
Em Amsterdã, o simpático atendente de uma inesquecível cafeteria disse, com orgulho, que só usa grão brasileiro. E que ia caprichar muito no meu café, para que eu ficasse feliz tomando ali um café como o que eu tomo em minha rotina no Brasil. Eu disse: “Que bom! Finalmente um bom café! Precisei enfrentar 11 horas de viagem, atravessar oceano… para tomar coisa boa de verdade!”. Ele se assustou, aí eu expliquei. Aliás… que café!!! Minha nossa! Aquilo não se toma no Brasil, não! Como pode ser grão brasileiro?! (Para conhecer essa cafeteria, clique aqui e leia um outro post do blog.)
Dos Estados Unidos eu nem falo, porque lá eles compram grão de qualidade para “estragar” depois. Para mim e para os apreciadores de café, o café do jeito que eles tomam é “heresia”. Um chá. Nada como um café na Europa (em qualquer país).
Tenho máquina de espresso (com s mesmo) em casa. Mas não consigo o mesmo prazer. Quero AQUELE café da Europa. Aquele café BRASILEIRO! Por que não tenho esse direito?!
Dias atrás, minha mãe comprou, num supermercado daqui de Brasília, um pacote com grão de qualidade “superior”. Pagou umas 6 vezes mais caro que o pacote normal. Confesso que o café era melhor, mas ainda assim estava longe do café brasileiro que se toma na Europa. Não vale gastar dinheiro a mais.
Ah! Os preços! Lá vem exploração no Brasil, lá vem imposto demoníaco! Como se justifica o preço de um espresso no Brasil? Em Portugal, por exemplo, este ano mesmo, o mais caro que paguei por um expresso daqueles foi 1 euro. É comum pagar 80 centavos de euro. Em uma ótima cafeteria de um shopping luxuoso de Lisboa, paguei… 65 centavos! Isso depois de eles importarem o nosso café?! Então como se justificam os preços no Brasil??? Vale lembrar: o europeu já ganha em euro; não converte moeda. A realidade deles é pagar aqueles centavos por um café que nós não sonhamos em tomar no Brasil!
Como sempre, em TODOS os setores, os preços no Brasil são um delírio injustificável e incompreensível.
Se você viajar para a Europa… abuse com café e chocolate! Gastará pouco… e terá alta qualidade na boca.
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(Republicação deste post. Revisto e atualizado.)
sábado, 24 de julho de 2010
Desgosto de acordar cedo!
Gosto♥ A Janela dos Outros
A Janela dos Outros (Martha Medeiros)
No livro, de ficção ( os desafios da terapia) do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes...
Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai.
Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem.
Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada..
A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney.
E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiram a viagem sem trocar mais palavra.
Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga.
Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído,
Como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista.
E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.
Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro.
O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.
A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso.
Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança.
Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias.
Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade.
Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem. Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho.
Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contra partida, me tira a certeza de tudo.
Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar.
Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos,
Que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida. Vale a pena pensar nisso!!!!!!!
No livro, de ficção ( os desafios da terapia) do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes...
Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai.
Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem.
Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada..
A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney.
E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiram a viagem sem trocar mais palavra.
Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga.
Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído,
Como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista.
E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.
Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro.
O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.
A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso.
Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança.
Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias.
Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade.
Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem. Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho.
Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contra partida, me tira a certeza de tudo.
Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar.
Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos,
Que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida. Vale a pena pensar nisso!!!!!!!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
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